Como gerenciar custos da sua pequena empresa de forma efetiva
Saber como gerenciar custos da sua pequena empresa de forma efetiva é essencial para quem é MEI.
Afinal de contas, o controle financeiro empresarial não é algo útil somente para as grandes empresas, mas também para os pequenos empreendedores, inclusive aqueles que trabalham sozinhos e por conta própria, sem ajudantes ou garantias e proteções contra desemprego e mais.
Hoje em dia, o Brasil tem 11 milhões de MEIs e com uma perspectiva de crescimento de ainda mais profissionais do tipo.
Afinal de contas, a tendência de crescimento dos MEIs é positiva, enquanto a taxa de desemprego só cresce, o que significa que o número de vagas no mercado de trabalho só diminui.
Portanto, é importante que quem queira entrar nessa área esteja pronto para aprender a cuidar do próprio dinheiro, o que inclui saber como gerenciar custos da sua pequena empresa de forma efetiva.
No entanto, essa não é uma tarefa fácil. Pelo contrário: saber como gerenciar custos da sua pequena empresa de forma efetiva é tarefa difícil.
Não é à toa que 50% de todas as empresas do país fecham as portas em menos de 5 anos de existência, já que não têm grande controle das finanças.
Quer saber como evitar esse cenário? Então siga a leitura do artigo abaixo!
Como gerenciar custos da sua pequena empresa de forma efetiva em 5 passos
1. Tenha uma planilha de custos atualizada e otimizada
Toda pequena empresa e todo microempreendedor precisa ter um controle preciso dos seus custos. Isso porque um desvio nessa área e a pessoa pode ficar em uma situação financeira muito complicada.
Para se ter ideia, um MEI pode ter um faturamento máximo de R$81.000,00 por ano. Isso é o equivalente a R$6.750,00 de faturamento.
Portanto, o controle de gastos precisa ser muito preciso, pois não há margem para desperdícios ou erros. Qualquer perda de R$1.000,00 em um cálculo errado pode ser a diferença entre uma dívida ou não.
Para resolver isso, é recomendado ter algum tipo de plataforma para gestão dos custos de maneira otimizada ou atualizada.
O ideal é um software de gestão com modo de controle de custos, mas uma planilha também pode servir. A ideia é medir o custo por produto feito, além de gerir o controle das despesas efetivamente contabilizadas.
Faça esse controle diariamente para garantir que está tudo em ordem e manter a saúde financeira da sua atuação profissional.
2. Encontre o equilíbrio entre grandes quantidades de insumo, investimento e perdas
Todo manual de gestão e administração diz que é interessante para a empresa comprar insumos em grandes quantidades.
Afinal, comprar em grande volume reduz o preço por unidade e torna a margem de lucro do produto mais atraente.
Faz sentido, claro. No entanto, será que faz sentido para o padrão do MEI? Depende muito de cada contexto.
Afinal de contas, o faturamento é bem pequeno e, na prática, investir tanto assim em material pode gerar endividamento pesado demais e sem tempo para reverter antes da situação ser lucrativa.
Portanto, o MEI precisa encontrar o equilíbrio entre a quantidade de insumo, as perdas que ele terá desse material e o investimento necessário para comprar e juntar tudo isso com a sua margem de lucro.
Assim, ele poderá usar essa estratégia ao máximo, sem se prejudicar.
3. Tenha seu Ponto de Equilíbrio em mente
O Ponto de Equilíbrio de uma empresa é o total de vendas que ela precisa alcançar para não ter mais prejuízo em um determinado período (normalmente, um mês).
Dessa forma, é importante saber qual é o Ponto de Equilíbrio da sua empresa e tê-lo em mente como uma meta a ser alcançada no menor tempo possível.
4. Use tecnologia para otimizar sua produção
Entendemos como custo todas as despesas ligadas à produção de uma empresa, o mesmo vale para os microempreendedores, claro.
Portanto, é importante tentar otimizar a produção para que ela fique mais bonita. Quem faz isso muito bem é a tecnologia implementada na produção.
Desse jeito, seus custos ficam sob controle.
5. Tenha uma reserva de emergências ou fundo de investimento
Por fim, vale a pena ter um bom valor para usar como reserva de emergência ou fundo de investimento. Esse dinheiro pode ser muito útil para muitas coisas.
Por exemplo, pode ser a reserva para salvar a empresa de uma pandemia ou um fundo de investimento para fazer o negócio crescer.
Portanto, junte um bom valor para ter mais flexibilidade (o recomendado é de 3 a 6 vezes os gastos mensais da sua atuação profissional).
Pronto! Agora que você já sabe como gerenciar custos da sua pequena empresa de forma efetiva, é hora de colocar essas dicas em prática na sua atuação profissional.
Não esqueça que é importante ter controle total sobre os seus custos, pois eles podem ser justamente o elemento que tira você de circulação ou que pode atrapalhar seu crescimento e atuação.